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17.12.08

Propaganda 2.0 na rádio 91 Rock

O Debate&Rebate é um programa semanal do CCPR, realizado pela rádio 91 Rock. Vai ao ar ao vivo, às segundas-feiras, das 21h às 22h, e é transmitido do Shopping Estação.

A cada edição, dois profissionais de comunicação falam sobre um tema da área. Também tem espaço para o público assistir a transmissão, fazer perguntas, etc. (aliás, é uma bela oportunidade para alunos de jornalismo ou para quem quer trabalhar em rádio, para ver como funciona o esquema).

Rádio é muito legal, né? Sempre fui fã. Até fiz um curso de locução na Socipar (existe ainda?), de uns 2 meses. O mais próximo que cheguei de trabalhar com a voz foram umas dublagens para vídeo de treinamento. Adorei a experiência!

Curti muito participar do Debate&Rebate. O tema era Propaganda 2.0 (putz, como é que eu não lembrei desse case?) e quem debateu comigo foi o Flávio Vidigal, que é supervisor de criação digital da RMG Connect. A Rafinha Malucelli é a jornalista e moderadora do programa, e a Camila é produtora. As duas são uns amores.

Uma hora de programa parece muito, mas não é. A gente fica com vontade de explorar mais o assunto, que é novo, ainda sem muitas regras estabelecidas. A parte boa é que dá para continuar debatendo no blog do programa. Então, se você quiser dar um pitaco sobre Propaganda 2.0, apareça lá e vamos engrossando o caldo.

Afinal, geração de conteúdo pelo usuário é super 2.0.



Eu, a Rafinha e o Flavio, no estúdio armado no Shopping Estação para transmissão ao vivo do programa.


A presença de figuras ilustres abrilhantam ainda mais o programa. Na platéia, o professor de produção de áudio da Facinter e da Unifae, Tatá Vaz.

Esse post também foi publicado no site da Contato.

8.12.08

Profissional de Marketing Direto do Ano...


Mauro Barletta, Juarez Zaleski, eu e a Neusinha Palmieri

... do 5º Festival do Anuário do Clube de Criação do Paraná. O prêmio é concedido ao profissional que mais emplaca peças no anuário do CCPR, em cada categoria.

No meu caso, o reconhecimento vem pelos 5 trabalhos da RMG Connect que foram selecionados para esta edição do anuário, e para os quais contribuí como redatora e/ou diretora de criação.

A foto acima é durante a Festa do Anuário, quinta-feira passada, quando os sócios receberam os anuários e os premiados receberam seus troféus.

Como anunciar em mídias sociais?

Na última sexta-feira assisti ao Fórum de Mídias Digitais e Sociais, que aconteceu na Universidade Positivo, aqui em Curitiba. Esperava mais gente. Afinal, o assunto está borbulhando no mercado e a inscrição no evento era grátis.

Cheguei meio atrasada e sentei bem perto de um garoto trabalhando em seu laptop (quase todo mundo assistia às palestras com o laptop aberto, provavelmente já produzindo conteúdo para seus blogs, Twitters, etc. Atualização imediata). Quando chamaram ele para falar, fiquei surpresa: era o Rafael Ziggy (quem?), do Sim, Viral (ah, bom).

Me senti daquele jeito que a gente fica quando está perto de uma celebridade. E então pensei: coisas da internet. Uma pessoa comum produz um conteúdo segmentado que passa longe da mídia de massa. E mesmo assim ela adquire aquela aura de popularidade que as pessoas famosas da TV têm.

Redes sociais como mídia

É por isso que os blogs e outros espaços das redes sociais estão recebendo cada vez mais atenção nos planos de comunicação e de mídia. O desafio é: que tipo de ação uma marca pode fazer nestes espaços? Como os “donos” dos espaços vão se posicionar (o blogueiro é “vendido” se escreve um post patrocinado?)? Como mensurar? Como controlar?

Para falar desses assuntos tinha blogueiro (o meio alternativo), gente de portal (o meio tradicional, com modelos e políticas de mídias já formatadas) e agências (que precisam se especializar para organizar uma ação/plano de mídia que considere as redes sociais).

Alguns modelos realizados por essas “instâncias”:

- vender banner no blog. Assim, o anúncio fica “separado” do conteúdo do blog e o blogueiro tem mais liberdade e independência. Quando o blog está hospedado em um portal, o blogueiro não se preocupa com isso;

- “seduzir” o blogueiro com dinheiro, produtos, passeios, esperiências, notoriedade, etc. Nesse ponto de vista, o blogueiro não realiza uma atividade profissional/remunerada. Ele produz seu conteúdo de acordo com o que o seduz. E a sedução pode ser desde um assunto que lhe interessa até o pagamento por falar sobre um determinado assunto/empresa/marca. O modelo seria sedução com relevância (relevância de conteúdo com o que o blogueiro escreve);

- o blogueiro pode “vender” espaço em seu conteúdo, como posts patrocinados ou publieditoriais. Ele faz isso de forma assumida, deixando claro ao leitor quando um post é “autêntico” ou quando é “contratado”. É uma visão que profissionaliza a atividade do blogueiro. O blogueiro profissional, pelo entendimento e trânsito que tem na web, também pode ser contratado para realizar outros serviços, como mediar/organizar/coordenar ações em redes sociais.

Se a gente for ver, parece uma mistura de propaganda com assessoria de imprensa. Os limites entre uma coisa e outra, que já não andam muito claros nas mídias tradicionais, ficam ainda mais tênues nos conteúdos das redes sociais.



Essa aí atrás do Rafael Ziggy sou eu, no melhor estilo "papagaio de pirata". Foto do Alessandro Martins.

Este texto também foi publicado no Blog da Contato.