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30.3.09

Museu, loja e café

Depois de visitar uma exposição, nada melhor que trocar impressões enquanto se saboreia um café e comprar uma lembrancinha da loja do museu. 

MON Loja e MON Café têm textos meus no flyer de divulgação do Museu Oscar Niemeyer, feito pela Brainbox Design Estratégico.

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E por falar em gastronomia & museu... se for a São Francisco do Sul, em Santa Catarina, não deixe de visitar o Museu Nacional do Mar e de curtir os pratos do Bistrô do Museu.

Visitei o museu há alguns anos e achei muito bacana. Ele fica em um belo edifício na beira da baía, próximo ao Porto. Nem vou comentar das atrações do museu porque, dessa vez, fui direto ao bistrô.

O restaurante fica nos fundos do prédio, de frente para o mar. Tem um deck coberto com sapé e confortáveis mesas e cadeiras de madeira. O cardápio é simples e enxuto, com preços bem amigáveis e pratos muito saborosos. Pedi um linguado com molho de alcaparras, acompanhado por uma salada bem caprichada, arroz, fritas e feijão (!).

Dois senões: o camarão ao bafo vem refogado em cebola (eca!) e os temperos (azeite, vinagre) são colocados naqueles vidros tipo borrifador.

Uma coisa muito bacana é que o bistrô é "dog friendly". Me deixaram entrar com o Ferrugem e até deram água para ele, que por sua vez se sentou na cadeira e ficou bem comportadinho.

Da próxima vez, quero ir sem ter que pegar estrada depois, para poder beber cerveja olhando o mar.

Esse é o Ferrugem.

24.3.09

Freela na Opus


Mais um período freelando na OpusMúltipla. Dessa vez, duas semanas cobrindo as férias de um redator da Comunicação Dirigida. 

Para quem trabalha de forma independente, esses períodos "dedicados" funcionam quase como um curso de atualização. Você troca idéias, participa de grandes projetos, se recicla. Também é importante para circular no mercado, já que o redator independente, por não estar todo dia dentro de uma agência, às vezes pode ser "esquecido".

Freela dedicado também é trabalho dobrado. Os jobs avulsos ficam para a noite, depois da aula. Uma correria básica para lembrar que, mesmo independente, a vida de criativo é uma loucura.

Que o diga meu devoir de Francês. Não sei se vai dar tempo de fazer...

18.3.09

Je suis une conceptrice-rédactrice publicitaire indépendente

Ser redatora independente (freelance) tem seus luxos: voltei a estudar Francês, às segundas e quartas-feiras, 10h30 da manhã. No primeiro dia de aula, a indefectível apresentação: como você se chama, quantos anos tem, o que faz?

Tento resgatar meus anos de francês e respondo: "je fait les textes publicitaires comme freelance - je ne sais pas comment s'appelle en français". Le prof repondre: "redactrice indépendente". Je suis très hereuse. Redatora independente. Soa muito bem em francês a forma como me posiciono em português.

Busco o cargo na internet e encontro algumas agências canadenses oferecendo emprego para conceptrice-rédactrice publicitaire (sim, no feminino, junto com a versão no masculino - rédacteur-concepteur publicitaire. Pessoal super politicamente correto).

C'est bon
. Isso quer dizer que estão querendo redatores que também tirem conceitos, que pensem em um caminho, que até resolvam um problema de comunicação. Bien, será que isso já não faz parte do job description de um (bom) redator?

Ou será que existe dificuldade em encontrar rédacteurs-concepteurs, ou seja, redatores que também tirem um conceito, pensem em uma solução?