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20.12.10

Dê RT e concorra!

Eu quero um 2011 de muito trabalho, saúde e alegria que o Papai Noel está sorteando. Dê RT e concorra. #2011wishlist

Entre outras coisas mais relevantes, o ano de quem tem Twitter foi marcado pela profusão de promoções do tipo “dê RT e concorra”. Perto do Natal, então, nossas timelines foram invadidas por esse tipo de mensagem, dando um novo sentido à noção de lixo eletrônico.

E se ao invés de querer mais objetos, mais roupas, mais sapatos, mais jantares, mais vales-motel etc. a gente aproveitasse o final de ano para invadir a timeline alheia com desejos de coisas realmente relevantes?

Espero que trabalho, saúde, alegria, amor e todos os outros bons sentimentos estejam nos trending topics da sua vida no ano que está chegando. É isso que Papai Noel e eu desejamos para você.

13.12.10

"Escrevendo para Web" - palestra no #fmds

No último FMDS - Fórum de Mídias Digitais e Sociais, que aconteceu em Curitiba nos dias 3 e 4/12, falei sobre como escrever para web, com fins publicitários e comerciais.

Penso que a internet é, essencialmente, um meio de comunicação dirigida. Um consumidor que entra em seu site ou passa a se relacionar com sua marca nas redes sociais está procurando ativamente pela sua empresa. Por isso, o texto deve ser em tom de conversa, de proximidade. Vamos deixar a linguagem de propaganda para as mídias de massa (e mesmo aí a linguagem também está mudando).

Aqui está a apresentação com o conteúdo principal. A parte de exemplos sobre "como não escrever para web" foi retirada. Uma exclusividade para quem assistiu ao vivo. :)

18.11.10

"Chegou encomenda para você!"

Quando cheguei em casa, na terça-feira, o porteiro me entregou esse saco de ráfia. Parece saco de batata. Eu já imaginava o que havia dentro, mas estranhei um pouco porque, da outra vez, veio numa caixa. Confesso que a embalagem inusitada teve o poder de aguçar minha curiosidade por algo que já sabia o que era.

Fiquei imaginando diversas pessoas, em diferentes etapas do processo, carregando esse saco nas costas, talvez sem saber que o que havia dentro poderia ser danificado se fosse muito maltratado. Se fosse só um pouco, não teria problema.


Abri o saco e lá estava a caixa, igual a outras que já recebi em ocasiões anteriores. Minha suspeita se confirmou, era o que eu esperava. Fiquei muito contente. Estava previsto só para 1º de dezembro! Meio mês de antecedência, que maravilha! Por isso que é sempre bom a gente dar prazos maiores, por segurança. Assim as pessoas ficam felizes quando conseguimos adiantar o combinado. O contrário é que não dá: passar um prazo muito apertado, que não poderá ser cumprido, frustrando a outra parte.


Abri a caixa ansiosa e lá estavam eles, meus tesouros: The costume history, da Taschen, e Visual identities, uma versão em inglês do livro de Jean-Marie Floch. Preço de tudo: 77 dólares, com o frete, na Amazon.com.


A chegada desses livros, despretensiosamente entregues em um saco de ráfia, animaram minha terça-feira!

8.10.10

Dia da Criança feelings

cabeça de vento
cabelo de anjo
testa de ferro
olhos de ressaca
carne de pescoço
coração de manteiga
ombro amigo
braço de ferro
mãos de fada
pernas pra que te quero
sebo nas canelas
calcanhar de Aquiles
pé de moleque


A gente cresce, mas nunca para de brincar (nem que seja com as palavras).

E você, vai brincar de quê neste Dia da Criança?

Feliz 12 de Outubro!

6.9.10

#intercom2010: o melhor e o pior

O que eu mais gostei no #intercom 2010:

- a Universidade de Caxias, é linda;
- a organização do evento;
- os coffee-breaks com iogurte, a noite de pão, queijo e salame;
- as músicas e danças italianas, que me lembraram Santa Felicidade (o bairro italiano de Curitiba);
- reencontrar colegas de Curitiba e de outras cidades;
- a recepção positiva ao meu trabalho no #gpciber;
- a Facinter marcando presença com trabalhos de professores e alunos.

E o que eu menos gostei:

- o Twitter @intercom2010, que não dava RT e ignorou completamente as atividades que o pessoal da Facinter promoveu durante o evento, como o #CaxiasCast;
- os preços da alimentação no Shopping Iguatemi. Gente, que coisa cara!;
- a falta de sinalização na cidade, que fez a gente se perder várias vezes.

11.8.10

Wi-fi grátis em Curitiba

Sexta-feira vai ter desligamento de energia elétrica no meu bairro. Como preciso da internet e de uma tomada prá trabalhar, pedi no Twitter algumas sugestões de lugares com wi-fi grátis em Curitiba.

Aqui vou colocando as dicas que o pessoal me deu. Se alguém tiver outras sugestões, por favor poste nos comentários. Assim ajudamos quem também precisa deste serviço.

***

@maismodablog: Supermercado Angelloni tem wi-fi e é um sossego.

@mariellerieping: Frans Café da Gonçalves Dias (em frente a Mitsubishi) tem wi-fi e é super tranquilo! Estou aqui agora, é muito bom! Bjos

@amarradaum: veja o mapa de wi-fi free ai http://bit.ly/a7LOic.

26.7.10

Sua empresa para quando o gerente sai em férias?

O que acontece em sua empresa quando o gerente tira férias? Ele deixa tudo organizado e delega suas funções, para que as coisas andem direitinho enquanto ele aproveita o merecido descanso? Ele deixa claro os procedimentos que devem ser tomados em sua ausência, para que na volta não tenha nenhum pepino para resolver?

Se na sua empresa o gerente age desta forma, parabéns! Talvez vocês possam dar uns conselhos para a concessionária Fórmula Renault, do Grupo Barigüi.

Quando eu e meu marido decidimos trocar de carro, fomos ver o Sandero na Fórmula do Barigüi, que é mais perto da nossa casa. O atendimento do vendedor foi tão lamentável que me perguntei quem tinha sido o gênio a contratar ou treinar aquela criatura. Como estávamos muito interessados nesse carro, fomos à Globo Renault, no Alto da XV. Atendimento correto, carro aprovado, compra feita. Por conta da conveniência, escolhemos a Fórmula para fazer as revisões. E como viajamos muito de carro, elas acontecem com grande frequência. Acho que somos clientes interessantes para uma concessionária.

Tudo correu dentro do normal até a revisão dos 40 mil km. Reclamamos que o carro puxava para o lado esquerdo e que o vidro da porta do motorista batia, parecia solto. Nos disseram que a “puxada” era devido a um amortecedor quebrado. Era preciso trocar. Autorizamos. Na hora combinada, fomos pegar o carro. Ele foi liberado pelos recepcionistas da oficina, com muitos sorrisos e gentilezas.

Meu marido, por hábito, sempre levanta o capô antes de sair com o carro da oficina. Ainda bem, porque o que vimos nos deu medo: não haviam terminado de instalar o amortecedor. Duas peças e seus respectivos parafusos jaziam soltas ao lado do local onde deveriam estar encaixadas. Fiquei imaginando o que aconteceria se tivéssemos saído com o carro. 

Mas não foi só isso: os vidros continuavam soltos, não haviam verificado, muito menos resolvido. E assim, às 18 horas e qualquer coisa, quando boa parte dos mecânicos já havia ido embora, nosso carro voltou para oficina. Quem colocou as peças do amortecedor no lugar e apertou os parafusos que deixavam o vidro solto foi o gerente da oficina. Apesar de tudo, o valor cobrado pelo serviço foi integral. Depois, ainda tivemos problemas com o alinhamento, que nunca ficava bom porque a máquina deles estava com defeito. Nunca conseguiram nos responder porque deixavam o carro entrar para esse serviço se não tinham condições de fazê-lo. 

Em virtude disso tudo, meu marido reclamou com o gerente geral da concessionária. O gerente pediu mil desculpas e, como forma de compensar todos os transtornos, nos ofereceu a revisão de 50 mil km como cortesia. Na frente do meu marido, registrou isso no “sistema” da concessionária, dizendo que quando fôssemos agendar o serviço essa informação apareceria.

(Um aparte: o interessante é que, apenas desta vez, não nos ligaram para fazer aquela pesquisa de satisfação. Justamente quando teríamos muito para reclamar, não nos deram essa oportunidade.)

Errar não é o mais grave, já que isso acontece (com alguns menos do que com outros...). Mas quando a empresa resolve o problema e recompensa, a gente se sente respeitado. Mesmo depois de todos os problemas até compramos pneus com eles! 

Foi com esse espírito que ligamos para agendar a revisão dos 50 mil km. Ao tentar confirmar a cortesia, a surpresa: não havia registro algum no sistema. O gerente geral estava de férias. E o gerente que estava em seu lugar, mesmo sendo o chefe da oficina que acompanhou todo o problema com nosso carro e consertou o serviço mal-feito com suas próprias mãos, não quis se comprometer com a oferta.

A secretária do gerente pediu que aguardássemos a volta do seu chefe, mas isso não seria possível para nós. O carro já estava com quase 51 mil km, o limite para a revisão, estávamos viajando e não teríamos quilômetros “disponíveis” para agendar uma nova revisão, caso a cortesia não se confirmasse. Mesmo assim, nenhum dos funcionários da concessionária assumiu a promessa feita pelo gerente.

Cansada de tanto desgaste, interurbanos e e-mails, depois de muita frustração e dor de cabeça, marquei a revisão em outra concessionária e enviei uma última mensagem à Fórmula. Expliquei que, por conta de R$ 250,00 (que é o preço da revisão de 50 mil km), eles estavam perdendo as nossas revisões de 60 mil, 70 mil, 80 mil, troca de pneus, dos outros amortecedores, enfim, de todas as peças que precisam ser trocadas quando o carro atinge uma vida útil mais longa, além da troca do próprio carro. 

Não sei se caiu a ficha deles, ou se eles esperam a gente se estressar bastante antes de resolver o problema, mas depois deste e-mail eles “pareceram” dispostos a cumprir a oferta. Uso o verbo “parecer” porque a mensagem enviada pelo gerente substituto não diz claramente que haveria cortesia (talvez por medo de se comprometer?).

Mas nesse ponto, não adiantava mais. Depois de tudo que aconteceu, realmente não haveria clima para continuar sendo cliente desta concessionária. Acho que a gente não precisa se descabelar e chegar a este ponto de incômodo para que a empresa concorde em fazer o que ela mesma prometeu. 

Acredito que o gerente deve cuidar para que suas decisões - no caso, a nossa cortesia - sejam cumpridas mesmo quando ele está em férias. E que cuide, também, para que seus substitutos tenham poder para tomar decisões gerenciais na sua ausência - ainda mais quando a decisão tem muito pouco custo para a empresa e muitos benefícios na relação com o cliente. 

Como esse processo não acontece na Fórmula Renault, cuidado: evite fazer negócios com eles quando o gerente não estiver por lá. E peça tudo por escrito, porque na palavra dele e no “sistema” não se pode confiar.


***


Update: no dia 30 de julho, o gerente da Formula Renault Barigui ligou e fez mais uma promessa - uma carta de crédito no valor de R$ 250,00 (o valor da revisão de 50 mil km) que seria enviada para minha casa, como forma de compensação pela outra promessa não cumprida - a cortesia da revisão de 50 mil. 


Adivinha? Hoje é 15 de agosto e ainda não recebi a tal carta. Seria um problema dos correios? Ou o motoboy deles está com dificuldade de achar o endereço? Quem sabe o gerente entrou em férias novamente e não deixou a tarefa para sua equipe? Vou aguardar ansiosamente o próximo capítulo desta novela.

12.7.10

Curso Design de Moda - produção de fotos

Uma dos módulos que a gente tem no curso é de Produção de Moda, com a professora Patricia Ribas (que faz muitos editoriais de moda aqui em Curitiba - a produção da Miss Basic é dela).

Meus dois looks - o conceitual e o comercial - foram fotografados no Centro Europeu da Brigadeiro Franco (é uma casa lindíssima). Os alunos do curso de Fotografia ajudam a gente.

No meu caso, a foto é do Bruno Santos com assistência de produção da Ana Bassetti. Eles dois são ex-alunos dos cursos (Foto e Moda) e hoje trabalham com produção de fotos para pessoas comuns, no estilo editorial de moda. Quer um book diferente para você? Anota aí o telefone deles: (41) 9682-8684.






Ficha técnica
Modelos: Priscila Rudiak (conceitual) e Juliana Incote (comercial)
Produção: Adriana Baggio
Fotógrafo: Bruno Santos 
Assistente de produção: Ana Bassetti
Maquiagem Priscila Rudiak: Lolitas Coiffeur
Locação: Centro Europeu - sede Brigadeiro Franco
Agradecimento: professora Patricia Ribas.

Coleção Primavera/Verão 2010/2011 Passé Composé

Hoje foi a minha banca no curso de Design de Moda do Centro Europeu. Tirei 90!

Independente de nota, foi uma experiência maravilhosa. Em 4 meses de curso, com aula quase todos os dias, aprendi muito. Sei como planejar uma coleção, conheci um pouco mais sobre tecidos, aprendi a modelar, costurar e desenhar croquis.

Não vou abrir uma loja e nem uma confecção (talvez comece uma grife de acessórios...- falta arrumar o blog), mas pretendo usar esse conhecimento de duas maneiras:

1) para que eu possa explorar meu lado criativo também na parte de vestuário, criando e modificando minhas próprias roupas;

2) para me especializar no atendimento de clientes da área de moda.

Aqui está a apresentação que fiz hoje. Ela é um resumo do trabalho destes 4 meses e pode ser interessante para quem pretende fazer o curso. Dá uma boa ideia do conteúdo e do resultado final do processo.


7.7.10

Lugar de mulher é na copa ou cozinha

A Rádio Bandnews FM está com um programa muito legal nesta Copa do Mundo, chamado "Lugar de mulher é na Copa". A cada edição, as jornalistas da emissora comentam os jogos e as notícias do campeonato - com muita propriedade.

Eu entendo muito mais de cozinha do que de futebol, mas me aventurei com dois textos sobre a competição, publicados no Digestivo Cultural.

No primeiro deles, explico por que acho que não deveríamos ter Copa do Mundo no Brasil. O segundo fala sobre como a paixão do brasileiro pelo futebol impede que vejamos as mudanças que estão acontecendo nesse esporte e que têm afetado nossos últimos resultados.

Se não concorda, entre lá e comente. :)

18.5.10

Uma proposta para ensino e análise do texto publicitário

Este é o artigo que apresentei hoje no Intercom Sul, na Feevale, em Novo Hamburgo. Fala sobre o nível discursivo no texto publicitário, apresentando uma proposta de análise e ensino de redação publicitária usando como método a sociossemiótica.

Adoro essa metodologia, acho ela super útil e sua principal vantagem é revelar as ideias mais essenciais a partir do qual um discurso é elaborado. Se alguém quiser saber mais ou discutir o assunto, comente ou mande e-mail: atbaggio@gmail.com.


29.4.10

Tendências para 2010/2011

Entre as aulas da faculdade e os jobs de redação, vou tentando dar conta dos trabalhos do curso de Design de Moda. Na segunda etapa do Planejamento de Coleção tivemos que pesquisar as tendências para a primavera/verão e escolher looks de estilistas famosos que têm a ver com nosso público alvo e tema.

Bom, pesquisar tendências não é bem o termo correto. Na verdade, a WGSN já faz isso prá gente e divulga as informações mais básicas em videos superbacanas disponíveis no Youtube. Grandes empresas do mundo inteiro, na área de moda, cosméticos e varejo, contratam os serviços de cool hunter e análise de tendências da WGSN. Uma vez, em uma das agências onde trabalhei, fizemos uma cotação do serviço. Era algo em torno de USS 25 mil por ano.

Mas pelo módico preço de assinatura da sua conexão de banda larga você pode consultar os vídeos abaixo e ver que as tendências giram em torno de um resgate da história, do modo de vida simples e das experiências sensoriais. As imagens são saturadas, em baixa resolução e muito coloridas, lembrando as fotos da lomografia. E é incrível como percebemos estas questões nas coleções apresentadas no hemisfério norte em setembro e outubro do ano passado, com as propostas para a primavera e o verão que começam a dar as caras por lá.

A imagem abaixo é da minha prancha de representação de tendências. Gostei muito do uso do preto no verão e eventualmente das roupas bem coloridas. Os looks da Chanel trazem um country chique, que inclui uns horríveis tamancos, mas que se redime com detalhes muito românticos e sensuais como tirinhas na coxa, flores e sandálias com amarrações que sobem quase até o joelho.



Jean Paul Gaultier apresentou uma coleção baseada no México, e um dos looks lembra muito os nossos cangaceiros.

Stela McCartney e Emanuel Ungaro, nos looks que escolhi, trabalham praticamente com a mesma paleta de cereja e laranja e formas estruturadas.

Essas análises ainda são bem cruas, porque falta elaborar o texto que relaciona as macrotendências, as microtendências e os estilistas que escolhi. Mas isso fica para depois.










29.3.10

Público-alvo de uma coleção





Hoje, no curso de Design de Moda, tivemos aula de Planejamento de Coleção. O tempo foi destinado para a confecção de uma prancha que representasse visualmente o público-alvo da coleção que precisaremos desenvolver como projeto final.

É claro que, ao pensar em um público, acabamos colocando muito da gente mesmo. E apesar de estar acostumada a lidar com o conceito de público alvo (em marketing e em publicidade), aqui é um pouco diferente. Tenho que pensar no público da minha própria coleção. Hehehe, é duro ser cliente...

A imagem acima é da prancha que eu fiz hoje durante a aula, já aprovada pela professora. E abaixo está o texto que descreve meu público. Será que conseguirei criar looks que combinem com essa mulher?


***

Público-alvo


Ela é uma mulher com idade entre 25 e 35 anos, que mora em bairros próximos à região central de Curitiba. Por critérios econômicos, pertence à classe B. Tem educação superior, dá bastante valor à vida profissional e está satisfeita com seu trabalho. Ganha o suficiente para uma vida confortável, mas não esbanja. Consome com moderação e faz compensações no seu orçamento para ter acesso a alguns luxos.
Seus valores são sólidos. É conservadora em algumas coisas e ousada em outras. É casada ou já teve um relacionamento sério, ainda não tem filhos ou, talvez, apenas um filho pequeno. Prefere uma conversa no boteco do que balada, adora comer fora, frequenta atrações culturais de qualidade. Inteligente, antenada e bem informada, gosta de boa música, bons filmes e bons livros, sem restrição de estilo, desde que não sejam óbvios ou superficiais. 
É engajada, mas não muito atuante. Por isso, busca formas de contribuir socialmente dentro das suas possibilidades. Separa o lixo, apaga a luz, não desperdiça água, detesta ver a mulher subestimada, banalizada ou representada como objeto sexual.
Gosta de ser criativa na hora de se vestir, por isso rejeita looks prontos de vitrine. Não é fashion victim e nem fiel à uma só marca. Prefere escolher roupas em diversas lojas e inclui em seu guarda-roupa algumas peças herdadas da família e outras compradas em bazares e brechós. Por conta de seu estilo, seu trabalho e seus valores, prefere composições mais básicas e discretas, mas busca sempre um toque que a diferencie das outras pessoas ou que confira uma certa sensualidade.
Seu nome é equilíbrio, suas inimigas são a obviedade e a previsibilidade.


Entrando na moda

Um dos motivos que me fez optar por trabalhar como freelancer foi a possibilidade de gerenciar meu tempo e, com isso, poder fazer coisas que eu gosto. No início do ano passado voltei a fazer natação e me matriculei no curso de Customização e Estilo do Solar do Rosário, com o professor Eloir Junior. Foram duas das melhores coisas que já fiz na vida.

O curso de customização trabalha com moda e com técnicas manuais, e foi isso que me atraiu. Durante 4 meses aprendi a fazer flores com retalhos de tecido, modifiquei roupas usando cola de silicone, personalizei umas camisetas para meu marido usar nos shows da sua banda. Mas o principal foi a oportunidade que dei a mim mesma de aprender coisas novas.

Descobri que queria saber mais sobre moda. Não exatamente essa moda de revista, do tipo "o que está na moda", mas a moda como indústria e como linguagem. O universo passou a conspirar a meu favor e fiz um freela para o lançamento de uma nova grife, a Miss Basic. O trabalho começou no ano passado, mas agora é que os materiais publicitários estão saindo (veja abaixo). E assim, fui me entranhando ainda mais no assunto.

Neste ano, decidi investir alto (tempo e dinheiro) e me matriculei no curso de Design de Moda do Centro Europeu. Tenho aula praticamente todos os dias, a manhã inteira. Tem nota, chamada e lição de casa para fazer. Estou cansada, mas estou amando.

Confesso que ainda não sei muito bem o que vou fazer com isso. Em curto prazo, desenvolver conhecimento e repertório para trabalhar como redatora para empresas de moda. No médio e longo prazo, quem sabe?

Peças criadas para a Miss Basic


Site - texto sobre tendências



Look Book - título conceito


Look Book - texto conceito



17.3.10

Uma noite no desfile de moda


No fim de fevereiro teve Paraná Business Collection aqui em Curitiba. Assisti ao desfile do Fábio Bartz, que tem peças à venda na Galeria Lúdica. Acabei me inspirando e escrevi um texto para o Digestivo Cultural. Para ler, clique aqui.

8.3.10

A mulher, na visão do Sindicato dos Publicitários do Paraná

Dia da Mulher. Recebo muitas homenagens bacanas, simpáticas e fofas. Mas dentre elas, uma aberração. O e-mail do STEP (Sindicato dos Publicitários do Paraná) diz assim: "Obrigado por deixarem nossas agências mais bonitas e perfumadas."

Será que eles não confundiram com o dia da faxineira? Seria um bom e-mail se tivesse sido enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Limpeza, ou Manutenção Predial, etc.

"Embelezar" e "perfumar" não são as funções que a publicitária desempenha em uma agência. Não são as atividades pelas quais deseja ser conhecida, reconhecida ou homenageada.

Melhor homenagear e reconhecer pela conquista de novos clientes, pelos bons briefings, pelos textos geniais, por leiautes matadores, pela administração eficiente, pelos prêmios conquistados, e por aí vai.

Quem embeleza e perfuma é vaso de flor. E me parece que as mulheres publicitárias são um pouco mais do que isso.

2.3.10

MBA em Comunicação e Marketing da Unicuritiba

Não costumo ficar divulgando todos os cursos que aparecem por aí, mas este tem um diferencial importante: a coordenação da professora Eliane Doin, uma das principais profissionais e professoras de marketing e comunicação do nosso mercado. Sinal de credibilidade.

Para ver maior, é só clicar na imagem.

1.3.10

Vaga para designer em empresa de produtos médicos

Recebi esta notícia de vaga por e-mail e divulgo aqui para os interessados.

Boa sorte!

Designer

Requisitos

* Conhecimentos na plataforma MAC
* Conhecimentos em programas como Illustrator, Photoshop e In Design
* Conhecimentos em webdesign será um diferencial.
* O salário é a combinar, pode variar de acordo com a experiência. Com benefícios como VT+VR (R$15.00)+ Plano de Saúde
* Horário das 8:30 às 18h ou se preferir das 8h às 17h30.

Enviar CV's e portfolios para claudia@bmrmedical.com.br até o dia 10/03.

22.2.10

Ação de Prospecção Marlim FIA Paraná Banco

 

 

Marlim FIA é um fundo de investimentos do Paraná Banco com excelente performance. Para atrair novos investidores, o banco chamou a Direct One para criação de uma campanha de prospecção.

Neste trabalho, contribuí com a estratégia, a mecânica da campanha e, principalmente, com conceito criativo e a redação.

A ação envolveu peças digitais e impressas, de forma totalmente integrada e personalizada. Tinha até um hot site com nome e dados do possível cliente!

Na hora de criar as peças, lembrei de um conto que li há muitos anos, sobre a luta de um pescador para pegar um marlim. É uma história super bonita, onde o homem e o peixe, depois de tantas horas de disputa, acabam desenvolvendo uma relação que suplanta a de presa e caçador.

8.2.10

Welcome Kit Cartão Platinum do HSBC


Estava eu fuçando meus back-ups em busca de imagens de trabalhos realizados quando achei este material. É um welcome kit do Cartão de Crédito Platinum do HSBC, feito ainda nos tempos de RMG Connect, em dupla com o Sava Schpatoff.

Esta é uma peça de marketing direto com tudo a que se tem direito: envelope, gimmick, carta, folder e até cupom. Deu um trabalhão danado, mas que delícia! Podem me chamar de louca, mas adoro esse tipo de job.

Em um material como este, o redator tem vários desafios: encontrar um conceito, pensar na mecânica da peça, no tempo de leitura, elaborar chamadas que se articulem (mas que também funcionem sozinhas, já que a gente não tem como saber se o consumidor vai ler tudo na ordem em que desejamos), estruturar o conteúdo de maneira que faça sentido, definir prioridade de informação, transformar um catatau de texto em frases e tópicos atrativos e objetivos, e por aí vai.

E como fazer tudo isso? Além da experiência, que conta bastante em jobs como esse, ter método é fundamental. O meu, por exemplo, é:

  • ler o briefing e as informações com atenção;
  • definir com clareza o objetivo principal da peça, a mensagem que deve ser transmitida;
  • pensar em um conceito criativo que tenha a ver com o conteúdo, com o assunto, e não apenas em uma sacadinha que sirva apenas para a primeira chamada;
  • fazer um esqueleto das informações que precisam ser abordadas;
  • dividir essas informações por peças. Por exemplo, o que falaremos na carta? E no folder?
  • definir a chamada, ou pelo menos adiantá-la um pouco, já que a chamada traz o conceito e o conceito deve permear todo o restante do texto;
  • "rechear" o esqueleto com o texto propriamente dito:
  • deixar o texto descansar;
  • reler e ajustar o texto, as chamadas, cortar os excessos, verificar a mecânica de leitura.

Materiais como esse é que comprovam: todo redator, especialmente o de comunicação dirigida, tem muito de planejador.

28.1.10

Fim das férias

Depois de merecidas férias, estou de volta à ativa. Sempre que estiver cansada, vou rever este vídeo e lembrar de como a viagem de carro pela Argentina, Chile e Uruguai foi legal.

O vídeo é um presente do @jeffersonchacal, amigão que viajou com a gente em parte do trajeto.