São 2 da tarde. Chego no Centro Cultural Banco do Brasil, centro do Rio, para ver a exposição do Escher. Antes quero tomar um café. Subimos na Brasserie Brasil - Restaurante e CAFÉ, que fica no mezanino na livraria Travessa que tem no CCBB. Abaixo, o mesmo restaurante e CAFÉ tem um balcão e mais mesinhas (que estão lotadas, por isso subo ao mezanino). Sentamos em uma mesa. Tatá pede uma coca. Garçom traz a coca. Peço o café.
- Não servimos café nessa hora.
- Como?
- Se a senhora quiser tomar um café, pode voltar às 16 horas. Agora é só essa parte do cardápio aqui (menu do almoço).
- E se eu almoçar aqui e quiser tomar um café, vocês não servem?
- Não.
- Ali embaixo, descendo a escada, é de vocês também?
- Sim.
- E você não pode pegar um café pra mim ali e trazer para cá?
- Não.
- E por que, então, vocês não avisam isso?
- (silêncio)
5 comentários:
Literalmente, sem comentários! =O
Adri, bem vinda ao fantástico mundo de bons serviços do RJ. Eu sofro nessa cidade!
Oi Eliane
Pelo menos o Rio tem mil belezas que compensam o resto, hehe...
Já que reclamei do CCBB, tenho que ser justa e elogiar o restaurante Casa Urich: eles serviram um determinado prato do dia mesmo não sendo no dia dele.
Abraço,
Adriana
Pois é, eu sempre vou lá, para encontrar amigos. Muitas bizzarices já aconteram: numa das vezes, exatamente as 20 horas, o garcon nos disse que iria fechar o estabelecimento. Entao, eu perguntei, porque eles fechariam naquela sexta-feira, se sempre eles fecham as 21 ou 20:30, ele me disse que: quando não tem ninguém lá eles fecham cedo. Então eu perguntei a ele se nós, que estávamos lá, eramos invisiveis?
Luiz, que história ótima (não fosse pelo absurdo, é claro...). Me parece que os garços ali têm aquela filosofia: trabalhar no café é legal, pena que os clientes incomodam...
Abraço,
Adriana
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